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O Clínico do Futuro

27 de junho de 2022

Por Elsevier

Relatório revela os principais desafios para os médicos, previsões para o futuro e como a indústria pode se unir para resolver as lacunas.

Médicos e enfermeiros se sentem desvalorizados e pedem, por exemplo, mais treinamentos para desenvolvimento de habilidades, especialmente no uso efetivo de dados e tecnologias em saúde. Profissionais de saúde apontam que precisam de apoio no desafio de preservar a relação paciente-médico em um mundo digital em mudança acelerada. Categorias que reforçam a urgência de mais colegas em áreas rurais. Ouvidos pela Elsevier Health em parceria com a Ipsos através de uma pesquisa quantitativa, além de entrevistas qualitativas e mesas-redondas, cerca de 3.000 médicos e enfermeiros de mais de 100 países, incluindo o Brasil, foram claros sobre as áreas da saúde que precisam de apoio agora e na próxima década. O objetivo é contribuir com insights e soluções estratégicas para médicos, enfermeiros, educadores, administradores de saúde e formuladores de políticas de saúde. Os dados estão no recém-publicado “Clínico do Futuro: um relatório de 2022”.

Clique aqui para fazer o download.

No Brasil, os resultados do relatório foram apresentados no dia 17/05 durante a Feira Hospitalar 2022, na São Paulo Expo, pelo gerente sênior de produtos da Elsevier Brasil, Vitor Liberatori. A palestra fez parte da programação da ABCIS na Arena TI do evento, e foi a primeira ação realizada pela Elsevier em parceria com a Associação Brasileira CIO Saúde.

O estudo global descobriu, por exemplo, que 71% dos médicos e 68% dos enfermeiros acreditam que seus empregos mudaram consideravelmente nos últimos 10 anos, com muitos dizendo que o dia a dia no trabalho piorou. Um em cada três médicos considera deixar seu cargo atual até 2024, sendo que metade desse grupo em alguns países planeja sair da área da saúde - consequência atribuída à escassez global de mão-de-obra na saúde, com profissionais enfrentando níveis severos de fadiga e burnout desde que a pandemia de Covid-19 começou.

O que os médicos de hoje querem para o médico do futuro

Os dados do relatório Clínico do Futuro ajudam a esclarecer os desafios que afetam a profissão hoje e indicam tendências sobre como será a saúde na próxima década, de acordo com aqueles que prestam atendimento crítico ao paciente. Para garantir uma mudança positiva no futuro - e preencher lacunas atuais - os profissionais de saúde destacam as seguintes áreas prioritárias:

Aprimoramento das habilidades tecnológicas em saúde e sobrecarga

Os médicos preveem que nos próximos 10 anos a "alfabetização tecnológica" se tornará sua capacidade mais valiosa, acima do conhecimento clínico:

  • Para 56% dos médicos, a maioria das decisões clínicas será baseada em ferramentas de inteligência artificial;

  • Por isso, habilidades digitais serão fundamentais para 67%, que concordam que os médicos serão especialistas no uso de tecnologias digitais de saúde até 2031; 70% acreditam que o uso de tecnologias digitais em saúde permitirá uma transformação positiva da saúde;

  • No entanto, 69% relatam estar sobrecarregados com o volume atual de dados e preveem que o uso generalizado de tecnologias digitais em saúde se torne um fardo ainda mais desafiador no futuro;

  • Como resultado, 83% acreditam que o treinamento precisa ser revisto para que possam acompanhar os avanços tecnológicos.

Ascensão de big data e tecnologias digitais em saúde vai ajudar fortemente as decisões de tratamento do médico no futuro

  • para 79%, prontuários médicos eletrônicos integrarão múltiplas fontes de dados;

  • 77% acreditam que abordagens de tratamento personalizadas serão mais amplamente utilizadas;

  • 66% afirmam que pacientes vão gerenciar suas condições gerais e bem-estar se envolvendo mais com tecnologias digitais de saúde;

  • para 50% dos entrevistados, um número muito maior de pacientes usará chatbots para gerenciar seus tratamentos.

  • 63% dos profissionais dizem que a maioria das consultas entre médicos e pacientes será remota;

  • para 49%, a maioria dos cuidados será fornecida na casa de um paciente em vez de um ambiente de saúde.

  • no entanto, para 64%, o impacto das desigualdades em saúde será exacerbadopelo maior uso da saúde digital.

Embora os médicos possam economizar tempo e ver mais pacientes graças à telessaúde, mais da metade dos participantes da pesquisa acreditam que a telessaúde afetará negativamente sua capacidade de demonstrar empatia com pacientes que não veem mais pessoalmente. Como resultado, os médicos pedem orientação sobre quando usar telessaúde e como transferir soft skills, como a empatia, para a tela do computador.

Muitos se sentem desamparados no processo de mudanças da forma tradicional de trabalho para a digital e afirmam que o trabalho diário está mais difícil de gerenciar: 88% afirmam que ser tecnologicamente experiente é mais importante no cotidiano de um médico; para 83%, o treinamento dos médicos precisa ser revisto para acompanhar a introdução de novas tecnologias e há, agora, a necessidade de os médicos entenderem muito mais sobre a economia da saúde.

Força de trabalho que precisa ser expandida

Os médicos estão preocupados com a escassez global da força de trabalho em saúde, com 74% prevendo falta de enfermeiros e, 68%, escassez de médicos em 10 anos. A maioria dos entrevistados concorda que uma prioridade máxima é aumentar o número de profissionais de saúde na próxima década e demandam equipes assistenciais maiores e mais bem equipadas, além de mais profissionais multidisciplinares, entre eles analistas de dados e especialistas em segurança de dados. A maioria também discorda das prioridades em saúde eleitas pelos seus governos, mas concorda que políticas governamentais são um dos principais impulsionadores de mudanças na saúde.

Para Vitor Liberatori, gerente sênior de produtos da Elsevier Brasil, ouvir os profissionais de saúde é o primeiro passo para fornecer soluções que ajudem a melhorar os resultados em saúde. “Em nossa pesquisa, eles foram claros sobre as áreas que mais precisam de apoio. Devemos agir agora para proteger, equipar e inspirar o médico do futuro”, destaca.

SOBRE A PARCERIA ELSEVIER E ABCIS “A Elsevier tem o prazer de fazer parceria com a ABCIS para promover a difusão do conhecimento de TI em saúde, que ganhou especial destaque e avanços com a pandemia de coronavírus. Nossas soluções e serviços oferecem os mais completos recursos de suporte à decisão clínica para médicos e profissionais de saúde e engajamento do paciente, ao mesmo tempo em que apoiam os CIOs e instituições com soluções integradas ao prontuário eletrônico; elas otimizam o fluxo de trabalho das equipes, geram melhores análises a partir de dados estruturados e educam para as melhores e mais atuais práticas profissionais através do conhecimento acionável”, afirma Cláudia Toledo, gerente geral e diretora de Soluções Clínicas da Elsevier Brasil.

Para a especialista em administração hospitalar e executiva de Operações da ABCIS, Andréa Drummond, a ideia da parceria é gerar valor para o mercado levando conteúdo e conhecimento sobre o uso eficaz e adequado da tecnologia. “Uma de nossas prioridades é contribuir para que os serviços de saúde possam ocupar um patamar mais homogêneo em relação à tecnologia, equalizando as muitas desigualdades atuais. Temos uma grande janela de oportunidades para trabalhar e a estratégia da ABCIS com a Elsevier é apoiar essa transformação”.