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Construção do raciocínio clínico: evidências que melhor respondem perguntas específicas para apoiar a hipótese diagnóstica

14 de julho de 2022

Por Dra. Suzana Alves da Silva

Quote by Dra S A da Silva

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Segundo Gordon Guyatt - médico americano-canadense, pai da Medicina Baseada em Evidências -, “a intuição, a experiência clínica não fundamentada e o raciocínio da fisiopatologia das doenças não deveriam ser a única base para tomada de decisão. A Medicina Baseada em Evidências exige do médico outras habilidades, incluindo a capacidade de buscar referências na literatura e avaliá-las criticamente”.

A frase apoia-se no trabalho pedagógico de David Sackett - médico americano-canadense, pioneiro e conhecido como um dos precursores da Medicina Baseada em Evidências -, que traduziu os conceitos da epidemiologia clínica para o clínico.

Sackett relacionou os quatro principais desenhos de estudo clínicos aos quatro grandes grupos de questionamentos do dia a dia da assistência: ensaios clínicos randomizados para questões de terapia; estudos transversais para questões de diagnóstico; estudos corte para questões de prognóstico; e estudos caso-controle para questões de dano. A análise destes estudos combinados formam as sínteses ou revisões sistemáticas. Estes estudos individuais e suas sínteses, por sua vez, formam o corpo de evidências que embasam diretrizes e recomendações. Este conhecimento facilita a busca da informação de acordo com o tipo de pergunta.

Na pirâmide de usabilidade da informação (Haynes, 2006) as diretrizes encontram-se no topo, seguidas pelas revisões sistemáticas e, então, pelos estudos individuais. O ClinicalKey – ferramenta da Elsevier de ajuda aos profissionais de saúde para prestarem atendimento com o fornecimento de respostas rápidas e críveis no que diz respeito ao diagnóstico, planos de tratamento e as melhores tomadas de decisões - considera esta hierarquia nos seus filtros, localizados na coluna da esquerda da ferramenta. Para a Dra. Suzana Silva, “o tempo é um fator crítico na localização e uso das melhores evidências no raciocínio clínico, principalmente se considerarmos o imenso volume de informações disponíveis. O uso de ferramentas de busca como o ClinicalKey facilita este processo”.

Portanto, com o apoio do ClinicalKey a estratégia de busca pode ser maximizada através do uso do nome da condição no campo de busca textual e, então, associada aos filtros que estão na coluna da esquerda no site. Se tomarmos a fibrilação atrial, considerada uma questão complexa porque acomete pessoas idosas e com múltiplas condições, como exemplo e utilizarmos “atrial fibrillation” no campo de busca e o filtro para diretrizes encontraremos rapidamente informações úteis para a prática assistencial. A ferramenta também oferece calculadoras de risco. No caso da fibrilação atrial estimamos o risco de sangramento do paciente através da calculadora do HAS-BLED e o risco de AVC isquêmico através do CHAD(2)DS(2)-VASC.

Dra. Suzana Alves da Silva, médica e coordenadora do Núcleo de Inteligência Médica do HCOR; idealizadora e organizadora do Workshop de Prática Clínica Baseada em Evidências para profissionais de saúde(abre em uma nova guia/janela) em parceria com a Universidade McMaster, Canadá, e Academia de Medicina de Nova York, Estados Unidos.

JAMA Guyatt 1992